Autoria: Julia S. Abdalla
Editora: Fino Traço Editora
ISBN: 9788580545333
Páginas: 430
Publicação: 2022 / 1º Edição
Encadernação: Brochura
Sinopse
O livro ilustra como uma organização feminista negra mobiliza a interseccionalidade para fazer demandas políticas concretas ao pertencimento de raça, gênero e classe na cidade, no estado e na nação. Abdalla argumenta habilmente que o movimento de mulheres negras em Campinas demonstra que a interseccionalidade não é apenas uma teoria fundamental do pensamento feminista negro, mas também um etos político na luta pelo fim de todas as formas de desigualdade na sociedade e no mundo. Um exemplo brilhante de pesquisa engajada nas Ciências Sociais e centrada nas mulheres negras, Feminismos Negros e Interseccionalidade nos lembra que o “exercício de lidar com a diversidade” revela o árduo trabalho político de forjar a solidariedade enquanto se percebe as diferenças, conflitos e alianças.
Keisha-Khan Perry, Professora de Estudos da Diáspora Africana da Universidade da Pensilvânia (Filadelphia, EUA) e autora de Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira: a luta das mulheres negras pelo direito à terra no Brasil.
Sumário
Lista de Abreviaturas
Agradecimentos
Prefácio
“A interseccionalidade se produz na prática?”
Por Bárbara Castro
Introdução
1. A pesquisa
2. A interseccionalidade
3. O campo
Capítulo 1
Movimentos e feminismos de mulheres negras brasileiras da redemocratização à crise da democracia
1. O movimento de mulheres negras na redemocratização e na estabilização da democracia (1979-2010)
2. Novos enredos e feminismos negros brasileiros
3. Feminismos negros na crise da democracia
Capítulo 2
A Frente de Mulheres Negras de Campinas e Região
1. A Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem-Viver
2. A mobilização para a Marcha em Campinas e a formação da FMNCR
Capítulo 3
Por que marchamos? A construção de uma agenda unificada
1. Autonomia e unificação: apresentando a FMNCR e sua agenda
2. Identidade, reconhecimento e cultura
3. Classe, trabalho e pobreza
4. Estado, instituições, poder e violência
Capítulo 4
As margens da experiência universal. A formação da comunidade política
1. Grupos antirracistas
2. Organizações trabalhistas
3. Feminismos populares
4. Interseccionais e Periféricos
5. Território, periferia e corpo: encontros pelas margens
Capítulo 5
Sabemos o que nos separa. O que nos une? Diferenças, disputas e alianças
1. As mais velhas e as meninas
2. A universidade
3. O movimento de mulheres negras
4. O movimento negro
5. O movimento feminista
6. Os partidos políticos
7. Aliadas: antecipações produtivas e diálogos intergeracionais
Considerações finais
Referências
Lista de Figuras
Figura 1 - A FMNCR no ato do 8 de Março de 2016, no centro de Campinas
Figura 2 - A FMNCR na Marcha de Mulheres Negras de 2015, em Brasília
Figura 3 - Femenagem realizada no Sarau das Aliadas de julho de 2016, na Casa de Cultura Tainã
Figura 4 - Atividade no Dia da Mulher Afro-Latina e Caribenha de 2017, no MIS-Campinas
Figura 5 - Infográfico 1A. Trajetória de organização coletiva das militantes da FMNCR
Figura 6 - Infográfico 1B. Trajetória parcial de organização coletiva das militantes da FMNCR
Lista de Gráficos
Mapa 1 - Bairros e espaços
Mapa 2 - Espaços de sociabilidade e pontos de cultura em Campinas
Mapa 3 - Centro expandido de Campinas e o trajeto do Ato do 8 de Março
Produzimos livros elaborados com cuidado e publicados com profissionalismo, atendendo ao público acadêmico. Além disso, temos a Tracinho / Traço Jovem: um selo infanto-juvenil destinado às crianças e jovens.