Historiador, Fotógrafo da Morte: a escrita da história a partir da análise de cinco filmes

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Historiador, Fotógrafo da Morte: a escrita da história a partir da análise de cinco filmes

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Autoria: Douglas Attila Marcelino

Editora : Fino Traço Editora
ISBN : 9786589011330
Páginas : 166
Publicação: 2021   1º Edição
Encadernação : Brochura

Sinopse

A metáfora já foi compreendida como o verdadeiro fundamento do conhecimento, assim como o seu emprego, em certas ocasiões, caracterizado como especialmente relevante para as reflexões teóricas. Esse parece ser o caso de saberes como os da historiografia, que dependem da narrativa para a constituição dos vestígios de experiências passadas em objetos de investigação. Este livro adota a metáfora em sua interrogação central: o historiador poderia ser compreendido como uma espécie de fotógrafo da morte? Por meio dessa figuração do historiador como fotógrafo, tensionado entre o risco de esquecer de morrer como banalização da vida e de habituar-se a morrer como banalização do mal, propõe-se um questionamento das práticas historiográficas. Colocado no lugar daquele que também produz imagens do passado, o historiador é instigado ao abandono de interpretações redentoras, que restauram o sujeito ou o sentido da existência, apagando fissuras e cisões que ameaçam certa idealização do humano. Abre-se caminho, então, para pensar a escrita da história em sua potência fabricadora de imagens que perseguem, fazem pensar ou, como diria Georges Didi-Huberman, fazem arregalarem-se nossos olhos de crianças.

Para dar forma heurística ao uso da metáfora, cinco filmes são examinados: "Histórias que só existem quando lembradas" (2011), dirigido por Júlia Murat, que tematiza o fechamento do cemitério na cidade imaginária de Jotuomba; "O sal da terra" (2014), documentário em homenagem a Sebastião Salgado e que tem igualmente um fotógrafo como protagonista; a trilogia de Roy Andersson, composta por "Canções do segundo andar" (2000)¸ "Vocês, os vivos" (2007) e "Um pombo pousou num galho refletindo sobre a existência" (2014).

Nesse último caso, a câmera filmadora aproxima-se da técnica fotográfica, permitindo que a comparação se estenda do historiador e do fotógrafo também para o cineasta, ao mesmo tempo em que o questionamento sobre o que significa ser um ser humano traz consigo problemas fundamentais sobre a morte e o (sem) sentido da existência.

Douglas Attila Marcelino é professor de teoria da história e história da historiografia da Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisador do CNPq e autor, entre outros, de "O corpo da Nova República: funerais presidenciais, representação histórica e imaginário político" (FGV, 2015) e "Historiografia, morte e imaginário: estudos sobre racionalidades e sensibilidades políticas" (Alameda, 2017).

Sumário

Rumor Prefácio: Por uma história pungente

 

Introdução

 

O historiador como fotógrafo da morte I: o filme Histórias que só existem quando lembradas

Memória corporal e apagamento da passagem do tempo

Lembrança proustiana, desenraizamento e temporalidade dos objetos

O historiador-fotógrafo e a impossibilidade de morrer

Ainda sobre o historiador e os mortos

O fechamento do cemitério e o recalcamento da morte

O historiador como fotógrafo da morte II: o filme O sal da terra

Imaginário e enquadramento da morte

O rosto do outro e a regulação do humano

“Cena da fotografia” e (ausência de?) sentido histórico

Da semelhança cadavérica e da coerência narrativa

Da montagem à escritura da história

O historiador como fotógrafo da morte III: a trilogia sobre ser um ser humano, de Roy Andersson

A banalidade da morte e de uma existência irrefletida

Imagens, memórias e sonhos nos filmes de Andersson

O real e o onírico em sua relação com a morte: três “imagens complexas” da trilogia

 

Sacrifício e imaginário da morte: “imagem complexa” e função ética da escrita da história

 

O histor

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