Ilegais e imorais: autoritarismo, interferência política e corrupção dos militares na história do Brasil

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Autores: Priscila Carlos Brandão, Bernardo Rocha Carvalho, Carla Drielly dos Santos Teixeira, Igor Tadeu Camilo Rocha.
ISBN: 978-85-8054-634-7
Páginas: 332
Publicação: 2023
Encadernação: Brochura

Sinopse

 Ao resgatar fatos e personagens da participação de militares brasileiros na política e na administração pública, Ilegais e Imorais evoca a célebre frase do velho Marx, que abre O 18 Brumário de Luís Bonaparte: “A história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. Os muitos escândalos envolvendo as forças armadas tupiniquins no governo Bolsonaro – de tráfico de drogas em avião da FAB, tentativa de golpe de estado a criminosas transações de joias – são apenas exemplos recentes de que a imagem de reputação ilibada dos militares é tão farsesca quanto trágica. Com leveza e bom humor, sem perder o rigor analítico, os autores ajudam a desconstruir a aura de incorruptibilidade, anterior à República. Um livro de fazer revirar os ossos de Caxias.

Sumário

Prefácio

Introdução

PARTE I
Tempos de definição de comportamento institucional

Capítulo 1
Militares na política ao longo da formação do Brasil: colônia, império e início da república

1.1 - Militares e a formação do Brasil: algumas notas sobre a colônia e o reformismo ilustrado
1.2 - O lugar dos militares na construção de um Brasil independente
1.3- A questão das fronteiras no século XIX: Brasil no Cone Sul
1.4 - O século da abolição e a “segunda escravidão”: militares e a gestão de um país escravista
1.5 - Crise no final do século XIX e do império
1.6 - Abolicionismo como parte de uma agenda de poder
1.7 - Uma república sob tutela militar e as oligarquias

Capítulo 2
Exército brasileiro: um protagonista da república

2.1 - O exército dividido pela política: do ativismo tenentista ao imperativo de centralização
2.2 - Os turbulentos anos trinta e o golpe do estado novo
2.3 – Da política no exército, para a política do exército
2.4 – O levante comunista, a atuação da ação integralista brasileira e o Estado Novo
2.5 - A segunda guerra mundial e as diferenças entre Vargas e o alto comando do exército
2.6 - Os militares na democracia: o governo Dutra e o retorno de Vargas à presidência

PARTE II
Tempos de consolidação das práticas intervencionistas

Capítulo 3
Guerra fria no mundo, autoritarismo quente no Brasil

3.1 - A crise de agosto: tiros contra o governo matam o major da aeronáutica
3.2 - A república do galeão: instalada a crise militar contra Getúlio Vargas
3.3 - A versão oficial: “debaixo do Catete há um mar de lama”
3.4 - Eleições em 1955: “vivandeiras alvoroçadas” suscitam extravagâncias do poder militar
3.5 - A “novembrada”: rompida a legalidade para garantir a legalidade
3.6 - As eleições de 1960: a UDN chega ao poder
3.7 - 
A renúncia de Jânio quadros mergulha o país no caos

Capítulo 4
Fora da lei: o protagonismo militar do golpe à ditadura (1961-1979)

4.1 - Conciliação sob tensão no governo João Goulart
4.2 - A “revolução” dos espertos: civis e militares unidos pelo golpe
4.3 – Autoritários e liberais constroem as bases da ditadura
4.4 - A ditadura militar: o Brasil é um “imenso quartel”
4.5 – É indiferente se cooperam ou batem cabeça: todo mundo apanha!
4.6 - Da ditadura à distensão “lenta, gradual e segura”

PARTE III
Práticas corruptas e autoritárias enraizadas

Capítulo 5
A consolidação da nossa condição de reféns de militares corruptos e autoritários

5.1 - Injustiças da transição: ameaças, medo e impunidade no quase agonizar da ditadura
5.2 – Inviabilizando a democratização: e a lei da anistia trava os novos tempos!
5.3 - A nova democracia nasce esclerosada
5.4 - Esperanças: a luta é contínua!
5.5 – Um aparte: racionalizando a necessidade das forças armadas no Brasil
5.6 – Voltando à cena do crime: o golpe de coturno e sapatênis
5.7 – Versatilidade e criatividade: a corrupção militar em tempos de Império e República
5.8 – A democracia e o aperfeiçoamento “dos esquema” de corrupção: não têm vergonha não?

Capítulo 6
O pior governo da nova república: uma análise de conjuntura

6.1 - Bolsonaro e as forças armadas
6.2 - Bolsonaro e a militarização da sociedade
6.3 - A “crise” de março de 2021. Crise?
6.4 - Governo Bolsonaro, forças armadas e a pandemia
6.5 - A instabilidade militar e a CPI da COVID-19
6.6 - A corrupção dos militares de Bolsonaro
6.7 - Forças armadas para quê e para quem?
6.9 - A tentativa de golpe em 2023 ou a volta dos que não foram

Considerações finais

Referências

Sobre os autores

 

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