Autor: Angelo Alves Carrara
ISBN: 978-85-8054-664-4
Páginas: 398
Publicação: 2ª Edição - 2024
Encadernação: Brochura
O objeto deste trabalho é a determinação do lugar ocupado pela atividade agrícola e pecuária na capitania de Minas Gerais durante o período colonial e, consequentemente, o modelo particular da sua sociedade agrária. Trata-se de um estudo fundamentado em sua quase totalidade na mineração e tratamento dos dados contidos no mais rico fundo documental brasileiro de natureza fiscal – a Coleção Casa dos Contos de Ouro Preto. Busca mostrar as flutuações econômicas a que estava sujeita a maior parte da população das Minas setecentistas, constituída de lavradores e pecuaristas.
Sumário
Abreviaturas
Advertência
Prefácio à primeira edição
Introdução
Aporias de uma historiografia tradicional
O “sentido” da mineração
Opulência e decadência da capitania de Minas Gerais
A renovação teórico-metodológica
As flutuações dissonantes dos rendimentos dos quintos, dízimos, entradas de mercadorias e da população
O recorte espacial: paisagens geográficas e divisão administrativa
Um longo século XVIII
Um modelo de sociedade agrária
O modelo particular da sociedade agrária colonial de Minas Gerais
Nota preliminar sobre as fontes
Pesos, medidas e moeda
PARTE I - PREÇOS E MERCADOS INTERNOS
Capítulo I - Movimento dos preços e abastecimento
1. Metodologia e fontes para a composição das séries de preços
2. O movimento estacional
3. As flutuações plurianuais
3.1. Mariana (1716-24) e Ouro Preto (1718-1721)
Serro e Demarcação Diamantina (1734-1744)
Paracatu (1745-1753)
Ouro Preto (1752-1778)
Movimento de preços: prosperidade, estagnação, decadência
Capítulo II - Os mercados internos
As minas e a gestação dos circuitos mercantis do interior do Brasil
A estrada proibida da Bahia e o rio São Francisco
O Caminho Novo
Circuitos internos de abastecimento
A articulação entre os “sertões” e as “minas gerais”
A Demarcação Diamantina
O arraial de Paracatu
O “continente” de Minas Novas
Os circuitos de fronteira e as “coseduras” inter-regionais de Minas
Os mercados e as articulações econômicas regionais.
PARTE II - AS ESTRUTURAS AGRÁRIAS
Capítulo III - Ocupação do solo e paisagens rurais
Sesmarias e datas minerais
A legislação extravagante sobre as concessões sesmariais
Acesso à posse e à propriedade da terra
Aposseamento e cartas de sesmaria
Os movimentos de ocupação do solo: antes de Minas Gerais – 1674-1707
O segundo movimento: as minas – 1711-1714
Demarcação das propriedades
As propriedades vinculadas: as capelas e os morgadios
O Vínculo da Jaguara
O Morgado Guedes de Brito
Sistemas agrários e horizontes rurais
A paisagem rural cultivada: as minas
A paisagem rural cultivada: os currais
Os rendimentos agrícolas – os grãos
Os fumos e os “efeitos dos engenhos de cana-de-açúcar”
O artesanato rural: a fiação e a tecelagem
As técnicas agrícolas e pecuárias
Capítulo IV - As Estruturas da Produção Agrária: espaços da produção rural
Escrituração contábil e procedimentos de cobrança
Variação e conteúdo dos valores ajustados
Conversão de oitavas de ouro em gêneros agrícolas
Os ritmos da produção agrária, 1750-1807
1. Freguesias com crescimento da produção rural
2. Freguesias com diminuição da produção rural
3. freguesias com produção rural estável
Os ritmos da produção agrária, 1722-1807: síntese do movimento geral
Capítulo V - As Estruturas da Produção Agrária: concentração da produção rural
Agricultura e mineração: níveis de concentração
Produzimos livros elaborados com cuidado e publicados com profissionalismo, atendendo ao público acadêmico. Além disso, temos a Tracinho / Traço Jovem: um selo infanto-juvenil destinado às crianças e jovens.