No Cárcere Divino: purgatório, indulgências e missas pelas almas no Rio de Janeiro setecentista
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Autoria: Anne Elise Reis da Paixão
Editora: Fino Traço Editora
ISBN: 9788580545265
Páginas: 448
Publicação: 2022 / 1º Edição
Encadernação: Brochura
Sinopse
Em “No Cárcere Divino”, a autora reflete acerca da crença no Purgatório por meio de suas práticas, a exemplo do recurso às indulgências e da requisição de missas entre os católicos do Rio de Janeiro setecentista. Mesclando dados qualitativos e quantitativos, a historiadora investiga como a crença no Purgatório serviu de esteio para diversas estratégias relativas à salvação. Embora o Purgatório não seja evocado diretamente, sua presença é desvelada ao nos aprofundarmos nos documentos da época, em especial os testamentos e breves de indulgências.
Trata-se de uma obra de importante contribuição para a História da Morte, ampliando o debate sobre as práticas católicas coloniais, especificamente no que toca ao Purgatório, um assunto complexo e profícuo pouco explorado na historiografia brasileira.
Sumário
Lista de Abreviaturas
Agradecimentos
Apresentação
Prefácio
Introdução
CAPÍTULO 1
A trajetória de uma crença: o Purgatório e suas práticas no Ocidente cristão
1.1 Um nascimento do Purgatório?
1.2 O Purgatório através dos concílios
1.3 O Purgatório na modernidade tridentina
1.4 Os fiéis defuntos
1.5 “Ay de nós! Ay! Ay!”: o clamor das almas do Purgatório
CAPÍTULO 2
O Tesouro dos Méritos e a concessão de indulgências no Rio de Janeiro setecentista
2.1 As boas obras
2.2 Os jubileus
2.3 “Só a lembrança nos faz ainda tremer”: o terremoto de 1755 e as indulgências
2.4 Apossar-se do Tesouro dos Méritos
CAPÍTULO 3
O bem-morrer como estratégia para a salvação
1.1 A ritualização da morte
3.2 O Purgatório e os rituais da Boa morte
3.3 De crer a escrever: o testamento como instrumento para a salvação
3.4 Devoções e oragos nos testamentos
CAPÍTULO 4
O sufrágio mais eficaz: a missa
4.1 Na proximidade da morte: missas de corpo presente e ofícios de defuntos
4.2 As missas e a terça testamentária
Conclusão
A salvação é uma questão de tempo?
Fontes e bibliografia
Referências bibliográficas
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