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ISBN: 978-85-8054-661-3
Páginas: 260
Publicação: 2024
Encadernação: Brochura
Nomes como os de Maria da Cruz e o de seu filho Pedro Cardoso ficaram consagrados pela participação na revolta de 1736 contra a odiosa taxa de capitação. Esse acontecimento vai muito além deles. Sem desconsiderar o papel das elites, para termos uma compreensão mais ampla desse movimento, é preciso lembrar ainda de nomes como os do mameluco Simeão Correia, do ferreiro Francisco Ferreira, do “bastardo” Manuel Nunes entre vários outros que tiveram atuação marcante no evento e permaneceram pouco conhecidos. Nos tumultos que se alastraram pelos sertões do rio São Francisco em Minas, esses segmentos nem sempre estiveram a reboque dos grandes proprietários do lugar e conquistaram, ao longo das lutas, espaços de autonomia. Como poucas vezes se viu, a revolta no sertão foi um raro caso em que grupos menos favorecidos puderam, mesmo que ao lado de grandes proprietários, ser senhores de suas próprias vontades.
Sobre o autor
Gefferson Ramos Rodrigues graduou-se em História na Unimontes (MG). Fez mestrado e doutorado na UFF e, atualmente, é professor adjunto na UFOPA. “No sertão, a revolta” é o resultado de sua dissertação, defendida em 2009, que contou com o auxílio da Cátedra Jaime Cortesão da USP e do Instituto Camões de Portugal, para um estágio de pesquisas nos arquivos de Lisboa. Este trabalho materializa anos de investigação sobre o descontentamento daqueles que estão nas camadas mais baixas da escala social.
Sumário
Agradecimentos
Introdução
CAPITULO I
Atuação dos bandeirantes
A conquista do sertão
Agricultura e pecuária
Principais famílias, mão de obra e posse da terra
Riqueza, produção e comércio 
Contratos e tributos
Capítulo II
A Revolta
O Quinto: fonte de riquezas e de queixas
Motivos de revolta e sublevação dos povos
As fases da revolta
As forças da repressão
Capítulo III
Os Rebeldes
Rupturas e continuidades do protesto
Grupos sociais: potentados e “populares”
Prêmio e castigo
Considerações finais
Produzimos livros elaborados com cuidado e publicados com profissionalismo, atendendo ao público acadêmico. Além disso, temos a Tracinho / Traço Jovem: um selo infanto-juvenil destinado às crianças e jovens.
 
           
          