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Autoria: Claudio Maiz
Editora: 9788580544732
Páginas: 233
Publicação: 2022 - 2º Edição
Formato digital (PDF)
Sinopse
O gênero ensaio não ficou imune às mudanças de época. Nada indica que, desde seu fundador, Michel de Montagne, no século XVI até o século XXI, ela tenha permanecido idêntica a si mesma. A partir do primeiro e principal objecto que tratou, ou seja, a condição humana concentrada num sujeito, o ensaio abriu-se a uma multiplicidade de temas, temas, funções. Da complexidade argumentativa que define sua forma, passou a reduzir sua extensão ao produzir microensaios contemporâneos. O hibridismo não é novidade, isso já foi ratificado por Alfonso Reyes quando chamou o ensaio de "centauro dos gêneros". Também pelo poder invasivo que possui, sabemos como o romance tem sido principalmente um terreno propício para a inserção de passagens ensaísticas comuns, mas não é o único gênero discursivo sobre o qual avançou. O registro dessa série de mudanças corresponde a uma crítica que a aborda a partir de outras perspectivas. Noções como emoção, experiência, sujeito que têm sido o centro de teorias inovadoras, permitem o exame do gênero, sem a necessidade de percorrer os mesmos caminhos críticos percorridos. Relembremos algumas poéticas do gênero em períodos mais recentes, nas quais as noções indicadas estão presentes:
No he pretendido escribir un texto frío, objetivo, estadístico o totalizante sobre nuestro país: he preferido dar libre curso a mis obsesiones, preferencias y pasiones de mexicano, sin desdeñar ni la arbitrariedad ni la autobiografía. Búsquese aquí, entonces, menos el rigor que la vivencia y más la convicción que la imposible e indeseable objetividad (Fuentes, 1978, p. 3).
Pese a la distancia que los separa, Juan Carlos Mariátegui no difiere de la idea fragmentaria e inacabada que nos da Fuentes en su definición, subraya la indispensable cuota del ‘pathos’ que todo verdadero ensayo conlleva. (...)
Sumário
Introducción
Referencias bibliográficas
Sobre este Volumen
I. POETICAS DE LAS IDEAS
¿Pensamiento o literatura de ideas? José Gaos revisitado
“El centauro de los géneros”. Los límites de la hibridez
Referencias bibliográficas
II. LUGARES Y DESPLAZAMIENTOS
Terra e mar no “imaginário nacional”
Ensaio, viagem e memória. O destino de um continente (1923) de Manuel Ugarte
Referencias bibliográficas
III. MODERNIDADES
Modernidade transatlântica em Unamuno
Modernidade, secularização e "sentimento religioso" em ensaios latino-americanos
O manifesto: expressão apocalíptica do moderno
Caos como uma "ordem"
Referencias bibliográficas
4. IDENTIDADES NO ESPAÇO E NO TEMPO
A mestiçagem na obra de Henríquez Ureña
Entre o excesso e o desmoronamento nas Inquisições/Outras inquisições
A história no ensaio ou um ensaio de história
Referencias bibliográficas
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