Editora: 978-85-8054-558-6
Páginas: 414
Publicação: 2022 / 1º Edição
Encadernação: Brochura
Sinopse
Um texto fundamental para a compreensão da configuração do campo da saúde pública em Minas Gerais e no Brasil, com foco nas várias facetas da especialização da educação em saúde. Uma obra que apresenta os processos pelos quais determinados grupos ganharam legitimidade, em articulação com a produção de certas concepções e formas de enfrentamento das enfermidades, pondo em cena iniciativas regionais, nacionais e internacionais, projetos em disputa, sujeitos, práticas e impressos de divulgação científica destinados a distintos públicos. Um arguto exercício de análise que descortina o jogo de forças entre interesses econômicos e políticos, arranjos internacionais e tensões entre grupos profissionais. Esses elementos fazem desta obra, construída na interface entre a história da ciência e a história da educação em saúde, leitura obrigatória neste contexto de pandemia, que nos confronta cotidianamente com a doença e a morte, clamando pela responsabilidade dos Estados, em escala global, em relação à proteção da vida da população, sobretudo dos grupos mais vulneráveis.
Heloísa Helena Pimenta Rocha (UNICAMP)
Sumário
Agradecimentos
Epígrafes
Apresentação
Introdução
Capítulo 1
A educação sanitária e o projeto de desenvolvimento de Minas Gerais
1.1 A saúde e o desenvolvimentismo mineiro
1.2 Projetar e planificar, recuperar e desenvolver: a aliança entre a saúde e a educação
1.3 Recuperar o homem como unidade econômica: a educação sanitária na obra do desenvolvimentismo mineiro
1.4 Alguns enlaces do desenvolvimentismo mineiro como base material da educação sanitária
Capítulo 2
Educação sanitária: linguagem, discursos e divulgação científica
2.1 A aliança entre a análise do discurso e a história da ciência
2.2 A educação sanitária como divulgação científica
2.3 O Almanaque Saúde do Serviço Nacional de Educação Sanitária
2.4 A coluna Educação Sanitária do Jornal Minas Gerais
2.5 Os filmes médico-sanitários como estratégia de mediação entre a ciência e o grande público
2.6 Emaranhados da linguagem, dos discursos e da divulgação científica para perseguir outros problemas na educação sanitária
Capítulo 3
As configurações da educação em saúde
3.1 As (in)definições da Higiene, da saúde e da educação
3.2 A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais: sujeitos circulantes em meio às reconfigurações da educação sanitária
3.3 Configurações sespianas
3.4 Configurações snesianas na atuação de Ruth Sandoval Marcondes
3.5 Configurações internacionais
3.6 Brito Bastos e as reconfigurações da educação sanitária
3.7 Saúde e educação em marcos legais e institucionais
Algumas linhas do ensinar que conectam pontos da educação em saúde na história da ciência
Capítulo 4
Entre vermes e caramujos a educação em saúde (se) faz ciência
4.1 A parasitologia e o pós-Segunda Guerra, a esquistossomose e a “escola paulista” com Samuel Pessoa
4.2 A esquistossomose: a “nova malária” provocada pelo “Schistosomum silvai”?
4.3 Distribuição geográfica da esquistossomose mansônica no Brasil, de Barca Pellon e Isnard Teixeira
4.4 As repercussões na cena política do inquérito de Pellon e Teixeira e as disputas em torno da Campanha Nacional Contra a Esquistossomose
4.5 Mario Pinotti: a esquistossomose e a educação sanitária
4.6 Eventos científicos, a esquistossomose e os trânsitos com a educação sanitária
4.7 Um INERu cada vez mais IMERu com a esquistossomose e a “escola mineira” de parasitologia
4.8 Minas Gerais e o combate à esquistossomose
4.9 Trajetória e articulações: Hortênsia de Hollanda, a educação em saúde e a esquistossomose
Considerações finais
Fontes e Referências
Produzimos livros elaborados com cuidado e publicados com profissionalismo, atendendo ao público acadêmico. Além disso, temos a Tracinho / Traço Jovem: um selo infanto-juvenil destinado às crianças e jovens.